sábado, 25 de setembro de 2010

TER OU NÃO TER COMPROMISSO, EIS A QUESTÃO!

Os dias que vivemos podem ser caracterizados por instabilidade e superficialidade. Uma situação lamentável! Especialmente se considerarmos que a igreja também experimenta esta mesma realidade. Pessoas sem interesse pelas coisas espirituais que tem levado a uma vida sem compromisso. O que fazer para mudar o quadro? Como não permitir que todos sejam corrompidos pelo desânimo? Estes e outras tem sido nossos questionamentos.

Semelhantemente a realidade de hoje se encontrava a nação de Israel, o povo de Deus, que estava sob a liderança de Josué. A postura adotada foi do diálogo carregado de emoção, veja Josué 23: 1-6 e 24. 1-28. Nestes episódios vemos dois discursos onde desafia os líderes de Israel a lembrarem-se das grandes coisas que eles tinham visto Deus fazer. Josué conta mais uma vez a história de Israel, dos tempos de Abraão até aqueles dias, e exorta o povo a se comprometer totalmente com o Senhor, acrescentado seu testemunho pessoal (Js 24: 15). Olhemos mais de perto suas palavras.

Temer a Deus é a primeira ênfase. O temor do Senhor que é o princípio da sabedoria! O temor do Senhor que não é a mesma coisa que ter medo de Deus, mas, sim ter uma admiração e respeito para com o Senhor, pois quem teme ao Senhor não precisa ter medo da morte, do diabo ou do homem. Quem teme a Deus encontrou a fonte da vida.

Renovar a aliança é a segunda ênfase. Há aqui uma solicitação para que escolham a quem vão servir. Mas, Josué diz: "eu e minha casa serviremos ao Senhor". Temos que viver sempre tende em mente a razão da nossa vida, os motivos que nos encorajam. Renovar a aliança é necessário! Essa aliança confirmava as outras alianças que o povo havia feito no Monte Sinai (Ex 24) e em Moabe (Dt 29-31), porque dá ao povo a oportunidade de proclamar publicamente sua união com o Senhor.

Inclinar o coração a Deus é a terceira ênfase. Este é o ponto máximo do discurso de Josué pois aqui ele passa a falar emocionado, ele usa o coração, porque não podemos adorar a Deus se não o amarmos acima de todas as coisas. Agostinho diz: "Uma pessoa é definida não por aquilo que ela faz, mas por aquilo que ela ama". A questão apresentada não é funcional e sim relacional. É preciso ter intimidade com Deus.

Ter ou não ter compromisso, eis a questão!


 

Rev. Márcio de Souza Lima.


 

sábado, 18 de setembro de 2010

LIVRANDO-NOS DO PESO


 

Há um ditado popular que diz: "Ninguém trataria de escalar o monte Everest com um caminhão carregado de madeira". Isto é, precisamos nos livrar do peso excedente, se quisermos realizar algo ou uma missão sem atropelos ou tropeços.

A vida espiritual, também, segue este princípio. Experimentamos coisas que podem perfeitamente ser boas em si mesmas, mas que estorvam o cristão na carreira cristã. São pesos, que devem ser deixados de lado, tais como: hábitos, prazeres, televisão, moda, cinema, esportes, lazer, novela, etc.

Estas coisas, se colocadas em primeiro plano, se vivemos em função delas, deixamos de ser como Cristo quer, pois diremos: não temos tempo para ler a Bíblia ou orar. Estaremos sempre cansados para ir a igreja.

Meus irmãos, a solução é simples e dupla. Primeiro: Só removeremos o peso supérfluo, mediante treinamento rigoroso, o que exige disciplina. Discipline-se a olhar firmemente para Jesus. Em seguida, livrando-nos do peso, mediante escolhas. Escolha sua prioridade, tal como aquele que escolheu "tesouro escondido" e a "pérola de grande valor" (Mateus 13. 44-46). Pondo de lado tudo que impeça de se aproximar de Deus.

Irmão livre-se do peso, tendo uma vida disciplinada e escolhendo a melhor parte, pois só assim estará olhando firmemente para Jesus.

Rev. Márcio de Souza Lima.

sábado, 11 de setembro de 2010

A BUSCA DA PAZ!

Os acontecimentos de 11 de setembro de 2001 motivaram no mundo inteiro a sensação de perigo e falta de segurança e por isso se multiplica até hoje campanhas pela paz. O ataque terrorista aos Estados Unidos despertou medo e muitos chegaram a entender que o fim do mundo tinha chegado. Esta expectativa gerou o envolvimento de muitos procurando demover os líderes mundiais a não retaliar, que lembra perfeitamente aquela frase: "Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé." Êxodo 21. 24.

Devemos, sim, lutar pela paz, não porque estamos com medo do fim do mundo, mas, porque a paz vem de Deus. E esta paz excede todo entendimento e guarda mente e coração (Fp 4.7). Porque as Escrituras nos dizem que se depender de nós temo que ter paz com todos os homens (Rm 12.18). Isso nos sugere que precisamos nos esforçar para alcançar e manter a paz.

O mundo está em busca da paz porque se vê ameaçado. Esta é uma oportunidade para, como servos do Deus altíssimo, levar a mensagem do evangelho, pois o evangelho é o evangelho da paz (Ef 6.15). Portanto, significa que a paz é uma dádiva de Deus, não uma conquista dos homens.

Apressemo-nos em anunciar que o mundo obterá a paz, tão desejada, quando se curvar aos pés de Jesus, num relacionamento pessoal. Jesus é o príncipe da paz! (Is 9,6). O relacionamento pessoal com Jesus, dará a Jesus a possibilidade de nos justificar perante Deus e o fruto da justificação é a paz (Rm 5.1). O que o mundo precisa é de Deus, e não de campanhas pela paz. O mundo precisa de pessoas que preguem com ousadia que Jesus é o príncipe da paz, pessoas comprometidas com Jesus e que necessariamente são pacificadoras, veja o que a Bíblia diz: "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus." (Mt 5.9),

A paz do Senhor reine em cada coração.


 

Rev. Márcio de Souza Lima.


 

sábado, 4 de setembro de 2010

LUTANDO JUNTOS PELA FÉ EVANGÉLICA

Filipenses 1.27

Todos nós temos expectativas de melhoria, de mudança, de transformação. Isto é muito salutar, pois não devemos nos acomodar, mas, devemos procurar progredir principalmente na vida cristã. Para crescermos e alcançarmos estas perspectivas é necessário uma atitude radical como estarmos LUTANDO JUNTOS PELA FÉ EVANGÉLICA, assim nos recomenda o apóstolo Paulo em Filipenses 1.27.

O contexto destas palavras não era o melhor, havia perseguição, o próprio apóstolo estava preso, provavelmente em Roma, quando escreve esta carta tão pessoal, carregada de alegria e gratidão. Estava surgindo vários movimentos tentando desestabilizar a doutrina, a Palavra de Deus. E, só havia uma possibilidade de sucesso, o povo de Deus deveria descobrir o significado de estar lutando juntos pela fé evangélica.

A primeira recomendação é viver de modo digno do evangelho, ou seja, viver com uma conduta coerente e em harmonia com os ensinos do evangelho, quer seja oportuno ou não. A nossa lealdade deve ser em primeiro plano ao Senhor. Somos cidadãos do reino dos céus e nossa vida deve espelhar os valores do reino de Deus.

A segunda recomendação é proclamar com ousadia o nome de Cristo. A igreja não deve estar intimidada, mas deve exercer a pressão sobre o mundo na proclamação do evangelho, ou seja, o único caminho para a edificação e crescimento é a evangelização.

A terceira recomendação é para sermos fortalecidos pela graça de Deus. Certamente, muitas dificuldades estão por vir, no entanto, devemos olhá-las como uma graça de Deus, e isto, nos encoraja e fortalece para lutarmos não contra alguma coisa, mas pelo Senhor marchar. Juntos redescobrindo a bênção da comunhão, o valor da fé e o conteúdo do evangelho.

Deus nos abençoe em tudo!


 

Rev. Márcio de Souza Lima.