sábado, 27 de março de 2010

APROVEITE AS OPORTUNIDADES

Ao iniciar a leitura do evangelho segundo Lucas, observamos uma palavra interessante, ele diz: "igualmente a mim me pareceu bem," v. 3, pois mostra que muitas pessoas estavam narrando os acontecimentos referentes ao ministério terreno de Cristo, onde enxerga um desafio pra ele. Entendeu que o momento era propício para, também, empreender uma narração coordenada dos fatos, ou seja, aproveitou a oportunidade e escreveu um valioso documento da fé cristã.

Isso desperta a nossa atenção para diversas oportunidades perdidas, desperdiçadas no emaranhado de nossas vidas. Não só destacamos um engajamento maior na evangelização, tanto como, a possibilidade de crescimento espiritual, familiar, profissional, entre outros.

Lucas, o médico amado, mostra em outras cenas a mesma disposição, por exemplo, a narrativa do naufrágio de Paulo, e seus companheiros, entre eles, o próprio Lucas, descreve uma visita onde temos diagnóstico médico, quanto pregação, testemunho e oração (Atos 28).

Aproveitar as oportunidades só é possível quando estamos atentos, quando conhecemos nossa época, quando vivemos de maneira responsável e disciplinada, quando aprendemos a remir o tempo.

Viva de maneira a fazer diferença, não sendo indiferente às oportunidades colocadas por Deus em seu caminho, abandone o inconveniente de viver uma vida sem sentido.

sexta-feira, 19 de março de 2010

VENDO OS CAMINHOS DA VIDA



"Tu me farás ver os caminhos da vida....". Salmo 16:11
Salmo 16:1-11


  Todos os dias fazemos escolhas que nos remetem a uma vida agradável ou desagradável. Às vezes ficamos a nos perguntar se tomamos a decisão acertadamente! Isso nos faz considerar as Escrituras que nos informam que Deus nos fará ver os caminhos da vida. Aprendemos do Salmo 16 três importantes lições quando vemos os caminhos da vida.
Aprendemos que só é possível decifrar os caminhos da vida através do relacionamento pessoal com o Senhor. Ser cristão não é simplesmente ter um conjunto de regras ou rituais a serem seguidos. É ter intimidade com Deus! Conhecer pessoalmente a Deus, não só de ouvir falar, está claramente estabelecido veja Jô 17.3 que nos afirma que a vida eterna é conhecer a Deus.
Aprendemos que nos caminhos da vida temos uma oportunidade para confiar em Deus. Enfrentar as duras realidades que nos deparam todos os dias com maturidade, sem queixas ou lamentação tem sido um grande desafio. Qualquer circunstância adversa deveria despertar nossa consciência de que Deus está sempre ao lado para nos ajudar. Confiar em Deus é imprescindível!
Aprendemos a desfrutar da alegria interior. Deus nos dá orientação, estabilidade. Ficamos satisfeitos com as alegrias provocadas pela visão da sua face. Adoramos a Deus na sala do trono, pelo novo e vivo caminho, que Ele nos consagrou pelo véu. Alegria não é a soma de vitórias, não é apenas um sentimento, não é profunda se provocada pelo exterior, pelas circunstâncias. Alegria é a consciência que Deus está no controle, que nossa vida está em suas mãos, que nada pode frustrar os planos de Deus.
Não precisamos viver ao sabor do vento, vivendo uma vida que parece sem sentido, sem propósito. Podemos encontrar plena realização ao nos submeter a Deus que nos fará ver os caminhos da vida.


Rev. Márcio de Souza Lima.

sábado, 13 de março de 2010

Mortificaçao!


"... Se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis." Romanos 8.13.

O alvo de Deus para nossa vida prática e diária é a santidade. Esta santidade só é possível quando "mortificamos" os feitos do corpo. As Escrituras estão cheias destas assertivas, tais como: "... nada disponhais para a carne, no tocante às suas concupiscências" (Rm 13.14). E, ainda: "Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena" (Cl 3.5).
A mortificação não significa que devemos mutilar nosso corpo, ou membros, pois não temos aquela visão dualista que afirma que a matéria é essencialmente má, e o espírito bom. Antes, dizemos que é necessário rejeitar as práticas do pecado com tal resolução que ou morremos para elas ou as condenamos à morte.
Certamente, mortificamos os feitos do corpo quando aprendemos que não devemos nutrir a carne, ou fazer provisão para as obras da carne. Isso significa que devemos evitar tudo que elicie qualquer prática da carne contrária à vontade de Deus. Junto com esta idéia é necessário restringir a carne, reagindo a cada sugestão. Em outras palavras nossa vida deve ser moldada pela vigilância e oração.
Irmãos, só é possível se entendermos que Cristo morreu para nos santificar (Gl 1.4). Daí, motivados por uma gratidão, reduzimos nosso corpo a uma escravidão. Há uma necessidade absoluta do Espírito Santo, a Bíblia diz: "... se pelo Espírito mortificardes..." (Rm 8.13). Devemos ser cheios do Espírito, guiados pelo Espírito.
Queridos, vivamos pelo Espírito de Deus.
Que Deus nos abênçõe!


Rev. Márcio de Souza Lima.

sexta-feira, 5 de março de 2010

CONHECER A VONTADE DE DEUS

"... para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Rm 12.2.


Tem sido um desafio para nossas vidas descobrir qual é a vontade de Deus. Aplicamos vários testes e mesmo assim saímos com a dúvida se realmente fizemos a vontade de Deus. Essa dúvida nos arrasta e caracteriza um conflito interno, pois ficamos desconfiados que em última análise nossa atitude agradou a nós mesmos e não ao Deus vivo e verdadeiro.


O apóstolo Paulo na carta aos Romanos escreve sobre: "... experimentar a... vontade de Deus." Rm 12.2. Isto já nos leva a ter a certeza que fazer a vontade de Deus é perfeitamente possível, como também é essencial para um viver piedoso, que o cristão deveria fazer como Cristo, que diz: "... a minha comida consiste e fazer a vontade d'Aquele que me enviou...".


Um teste comum, mas que é enganoso, é tomar uma decisão mediante o sentimento de paz, racionalizamos e dizemos que o "... o reino de Deus é,... paz, e alegria no Espírito Santo." Rm 14.17. Só que não levamos em conta que o coração é "... desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" Jr 17.9.


Portanto o teste para validar uma decisão como vontade de Deus não pode ser subjetivo e nem se apoiar no sentimento. No entendimento do apóstolo Paulo isto tem haver com "... não se conformar com este século..." Rm 12.2. Isto quer dizer que não devemos seguir ou moldar nosso comportamento pela ideologia ou maneira de pensar da sociedade. A única alternativa é moldar nosso comportamento pela vontade de Deus, que é revelada, ou seja, nas Escrituras Sagradas. Exclusivamente pela Escritura conheceremos a vontade de Deus, aplicando princípios às diversas situações.


Que Deus nos abênçõe