sábado, 8 de maio de 2010

GRATIDÃO, UM PRINCÍPIO DE VIDA.

I Tessalonicenses 5.18.


A gratidão é o aspecto estrutural da ética cristã, pois é um princípio de vida recomendado em toda a Escritura Sagrada. Não é o resultado de uma conjuntura favorável, está no interior do coração nos levando a viver sem murmuração, sem lamentação. Quando lamentamos estamos questionando e criticando a maneira como Deus dirige a história. Como ser grato? Podemos responder esta pergunta apresentando três diretrizes.


A primeira, a gratidão é um exercício espiritual. Constatamos isto ao observarmos as orientações das Escrituras como: "Rendei graças ao Senhor..." (Sl 136.1), "Saiamos ao seu encontro com ações de graças..." (Sl 95.2). Mas, o que mais caracteriza isto, é que o hebreu não contém um conceito autônomo de gratidão, inclui algumas atitudes, tais como: confissão de pecados, proclamação pública dos atributos de Deus, louvor, cânticos (Sl 100). Este exercício espiritual não pode ser frio, ou mecânico, mas deve ser expressão de alegria e deleite!

A segunda, a gratidão é o reconhecimento dos benefícios recebidos. Esta afirmação está baseada nesta declaração: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus..." (Rm 8.28). Vemos que tudo que somos ou temos está intimamente relacionado com a soberania e a providência de Deus. Não somos guiados pelo acaso, sorte ou azar, coincidência, etc. Nosso entendimento é que Deus está no controle, intervém no curso deste mundo direcionand-o para um alvo.


A terceira, a gratidão é a vontade de Deus para nossas vidas. O que Deus requer de cada um de nós é a mais espontânea gratidão, no entanto, ser grato, é uma obrigação e uma determinação. Sejamos gratos, pois enquanto duram as ações de graças as preocupações tendem a desvanecer, se avoluma um senso de otimismo para encarar o futuro, as queixas desaparecem, resoluções se formam, a paz de Deus é experimentada e o Senhor glorificado.


Que Deus nos abênçõe!

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